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AIDS

aids governamental cortesia BIAZI SAÙDE

*** A situação da AIDS no BRASIL ***


Os primeiros dois casos de AIDS do Brasil foram publicados em 1982 e eram referentes a pacientes da Região Sudeste. De acordo com os dados oficiais atuais divulgados pelo Ministério da Saúde foram notificados até hoje mais de 76.000 casos de AIDS no país sendo que 74.000 em pacientes com mais de 13 anos. Nos pacientes com menos de 13 anos a transmissão perinatal foi responsável por 73% dos casos, a sanguínea por 17% e a sexual por O,5%. Nos indivíduos com mais de 13 anos a principal forma de transmissão, em números absolutos, continua sendo através do contato sexual de homens que fazem sexo com outros homens. No entanto, observamos um aumento na proporção dos casos em que o uso de drogas IV é o fator identificado como o modo de transmissão da infecção, que evoluiu de 12% no período de 1980-88 para 22% em 1995 e da transmissão heterossexual, que no mesmo período foi de três para 29%. Outros indícios da importância que a transmissão heterossexual vem assumindo são a redução da razão homem-mulher dos casos da doença, que no início da epidemia era de 30:1 e hoje é de 4:1 e o aumento da transmissão vertical. A transmissão sanguínea por transfusão vem decrescendo ao longo dos anos, como resultado das políticas de controle da qualidade do sangue e derivados que vêm sendo adotadas no país. Concluindo, observamos um movimento de comprometimento progressivo de diferentes camadas da população, principalmente as menos favorecidas, dos pontos de vista social e econômico. Enquanto mantém sua atividade nos círculos atingidos desde o início a epidemia está se estendendo a parcelas da população relativamente preservadas, atingindo de forma crescente a população geral.

De que forma o HIV consegue enfraquecer o organismo da pessoa infectada?

Atacando certos linfócitos, os defensores naturais do corpo. O linfócito escolhido pelo HIV um vírus citopático, ou seja, capaz de destruir células chama-se CD4, e é o responsável por "soar o alarme", isto é, alertar ao sistema imunológico que é necessário se defender. Sem estar avisado de que precisa combater os "invasores", este sistema falha em sua tarefa, tornando os pacientes com Aids mais vulneráveis a uma ou mais infecções causadas por bactérias, vírus ou outros parasitas.

O que é HIV?

HIV significa Vírus da Imunodeficiência Humana (a sigla vêm do nome da doença em inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome). Por síndrome entende-se um conjunto de sinais e sintomas de uma doença.
Imunodeficiência, é o enfraquecimento do sistema imunitário, responsável pela defesa do corpo contra as infecções e doenças em geral. Assim, o organismo de uma pessoa atingida pelo HIV pode se tornar mais frágil diante de certos micróbios, como bactérias e vírus.

O que é infecção aguda pelo HIV?

Trata-se de alguns sintomas que aparecem logo depois da transmissão do vírus. Acontece em 50% a 90% dos pacientes, sendo que alguns sintomas podem ser confundidos com uma simples gripe: febre alta, dores musculares e articulares, gânglios, dor de garganta, vermelhidão no corpo e perda de peso figuram entre eles. Tendem a desaparecer espontaneamente após aproximadamente 14 dias.
Apesar de não se dispor de dados científicos comprovados, estima-se que uma pessoa recém-infectada seja potencialmente transmissora dentro de 2 a 4 dias após contrair o vírus.

O que é o coquetel do dia seguinte?

São os medicamentos anti-retrovirais usados após a pessoa ter exposição acidental ao vírus. No Brasil é preconizado após acidentes de trabalho, quando médicos ou pessoal da enfermagem se ferem com uma agulha ou objeto cortante contaminado; ou em vítimas de estupros. Em alguns países, como a França, tem sido recomendado também depois de relação sexual sem preservativos com parceiro infectado.

Quanto tempo leva para o vírus aparecer no exame?

Para saber se está infectado ou não, o indivíduo deve esperar, em média, três meses após à exposição a uma situação de risco, para só depois submeter-se ao teste anti-HIV. Este período é chamado pelos médicos de janela imunológica, isto é, trata-se do tempo necessário para que o organismo produza quantidade suficiente de anticorpos contra o vírus, ao ponto de ser detectada pelos exames de sangue.

Qual é o risco presente na prática de sexo oral?

O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerado sem risco algum. Vale lembrar que outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, herpes e gonorréia, podem ser facilmente passadas por meio desta prática.
A chance de transmissão do HIV por sexo oral é maior quando o soropositivo (ou o parceiro dele) tem DSTs não tratadas Também é mais perigoso se tiver cortes abertos, úlceras ou machucados na boca, garganta infeccionada, amigdalite ou alguma doença na gengiva.
Em geral, o perigo é maior para quem realiza o sexo oral, isto é, aquele que coloca a boca na região genital do outro: esperma, fluido vaginal ou sangue menstrual do(a) parceiro(a) poderão entrar em contato direto com a parte interna da boca, que frequentemente tem lesões. Parece não haver riscos para quem recebe o sexo oral, seja homem ou mulher.


Existem sintomas da Aids? Quais são?

Não se pode dizer que existam sintomas diretamente relacionados ao vírus da Aids: na verdade, devem-se às chamadas doenças oportunistas aquelas que se aproveitam do enfraquecimento do organismo para se instalarem, como tuberculose, pneumonia, Sarcoma de Kasposi, etc.
Por outro lado, existem vários sinais do desenvolvimento da Aids. Entre os mais freqüentes, encontram-se: emagrecimento com perda de mais de 10% do peso corporal; diarréia prolongada (por mais de um mês); febre persistente (por mais de um mês); tosse seca e sem motivo aparente; suores noturnos; fadiga permanente; candidíase (sapinho) persistente oral ou vaginal

Como não se pega Aids?

Por meio de:
- Abraços, carícias ou aperto de mão;
- Vasos sanitários, copos, talheres, roupas ou sabonetes;
- Saliva, suor ou lágrima;
- Picadas de mosquito, pulgas, piolhos, percevejos o outros insetos que possam estar presentes na casa de um portador ou doente de Aids. Os mosquitos não podem transmitir o vírus, pois: 1) sugam sangue e injetam saliva; 2) O HIV morre ao penetrar no organismo destes insetos;
- Piscina ou praia;
- No assento do ônibus, cadeiras, bancos públicos de praças, parques ou hospitais;
- Alimentos;
- Doação de sangue com material descartável

Há outras maneiras de se pegar o HIV, fora as mais conhecidas?

Apesar de muito pequenas, existem, sim, chances de se adquirir o vírus por meio de:
- Transplante de órgãos, na falta de triagem para o HIV;
- Inseminação artificial, caso o banco de sêmen não tenha testado os doadores;
- Instrumentos utilizados nos consultórios de dentistas, quando não esterilizados. Instrumentos cirúrgicos empregados em procedimentos invasivos (que penetram no corpo);
- Compartilhamento de escova de dente, em situações de sangramentos;
- Tatuagem e acupuntura, com instrumentos não-descartáveis ou esterilizados.

Quais são as drogas anti-retrovirais atualmente disponíveis?

Durante bastante tempo o AZT (lançado em 1987) foi o único remédio disponível no controle do HIV. Agora, há 17 drogas que compõe o arsenal contra o HIV. São elas:
- Inibidores da protease: indinavir (Crixivan); ritonavir (Norvir); saquinavir (Invirase ou Fortovase); nelfinavir (Viracept); amprenavir (Agenerase); lapinovir (Kaletra)
- Inibidores da Transcriptase Reversa Nucleosídeos: zidovudina (Retrovir ou AZT); didanosina (Videx ou ddI); zalcitabina (Hivid ou ddC); estavudina (Zerit ou d4T); lamivudina (Epivir ou 3TC); combivir (AZT + 3TC); abacavir (Ziagen); Trizivir (AZT + 3TC + abacavir)
- Inibidores da Transcriptase Reversa Não Nucleosídeos: nevirapina (Viramune); efavirenz (Sustiva); delavirdina

Quais são os efeitos colaterais mais comuns das drogas antivirais?

Entende-se por efeitos colaterais também conhecidos como efeitos secundários, toxicidade farmacológica ou reações adversas qualquer reação inesperada produzida por um medicamento. Podem ser leves e transitórios; moderados e persistentes; graves ou potencialmente mortais e, infelizmente, alguns destes efeitos não são confirmados até que o fármaco esteja aprovado, devidamente comercializado e utilizado por milhares de pessoas.
Os efeitos colaterais mais freqüentes que se apresentam no início do tratamento incluem cansaço, náusea, vômitos, diarréia, dores musculares, dor de cabeça e irritação de pele. Outros efeitos colaterais variam de acordo com o tipo de remédio que está sendo usado. Pacientes com Aids em estágio avançado tendem a apresentar reações adversas com mais freqüência.

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