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Diabétes


Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desta de agir adequadamente. A insulina é o hormônio produzido nas células Beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que possibilita a entrada de glicose (nossa fonte de energia) dentro das células, sua falta promove o aumento do nível de glicose no sangue (hiperglicemia) alterando também o metabolismo das proteínas e gorduras.

O Diabetes Mellitus é um dos maiores problemas de saúde pública, a incidência do DM tipo I, faixa etária de 0 a 15 anos, é de 7,8 por cento da população e do tipo II, faixa etária de 30 a 69 anos, a incidência é de 7,6 por cento e vem aumentando de forma explosiva, sendo que metade desses portadores não sabem que tem a doença.

Acometem pessoas de qualquer idade. Os riscos são maiores em pessoas com excesso de peso e histórico familiar de diabetes

Tipos de Insulina

Temos à disposição várias insulinas que se diferem pelo tempo de ação e potência. São usadas freqüentemente em associação visando imitar a secreção normal que ocorre durante o dia, ou seja, secreção mínima basal entre as refeições e nos períodos de jejum, com grandes aumentos estimulados pelas refeições.

A dimensão deste aumento se correlaciona à quantidade e o tipo de nutriente ingerido. Assim podemos encontrar as insulinas de ação rápida, ultra-rápida, lenta, ultralenta, tudo isso na tentativa de imitar ao máximo possível a secreção diária de Insulina.


Usamos uma insulina de ação prolongada para mimetizar a secreção basal e imitamos o incremento da alimentação com as insulinas de ação curta.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.

Bombas de insulina são usadas junto ao corpo em um cinto ou no bolso. Elas liberam insulina por meio de um tubo que a conecta a uma agulha colocada sob a pele e quantidades extras de insulina necessárias antes das refeições, dependendo do nível de glicose no sangue e da refeição.

A necessidade de insulina é diferente para cada pessoa e deve ser adequada ao estilo de vida e tipo de atividade física.

A TERAPIA DEVE SER MONITORADA PELO PACIENTE ATRAVÉS DE TESTES DE GLICEMIA COM APARELHOS GLICOSÍMETROS E COM O TRATAMENTO INTENSIVO COM VÁRIAS DOSES DE INSULINA AO DIA, SEGUINDO ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA.

O paciente portador de diabetes tipo 2 faz o tratamento medicamentoso quando necessário. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e deve ser individualizado.

Usam-se hipoglicemiantes orais e, eventualmente haverá necessidade de introdução de insulina nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.

O CONTROLE DA GLICEMIA É FUNDAMENTAL NA BOA QUALIDADE DE VIDA E PARA EVITAR O APARECIMENTO DE COMPLICAÇÕES FUTURAS.

Vias de Administração de Insulina

VIA
VANTAGENS
DESVANTAGENS

Subcutânea
Fácil de aplicar
Quase indolor
Absorção Boa
Não altera a estrutura da molécula
Absorção varia de um sítio a outro
Várias aplicações ao dia
Alterações tróficas (insulinas suínas, bovinas, mistas)

Intraperitoneal
Absorção direta pelo fígado
Não altera a estrutura da molécula
Necessidade de bomba de infusão - Cateter entupido
Risco de infecção
Alto Custo

Intravenosa
Não altera a estrutura da molécula
Ação rápida e curta
Necessidade de bomba de infusão - Cateter entupido
Flebite
Hiperinsulinemia

Pulmonar
Absorção rápida
Altera a estrutura da molécula

Intranasal
Fácil administração
Alteração da molécula
Irritação das mucosas
Alteração da absorção diante de processo inflamatório das vias respiratórias

Trasdérmica
Não invasiva
Altera a molécula

VISÃO
Retinopatia Diabética

O que é ?
A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira, fazendo parte ao lado das nefropatias, vasculopatias e neuropatias, do conjunto de complicações mais freqüentes dos pacientes com Diabetes Mellitus que, com o aumento da sobrevida, manifestam progressivamente a doença com maior incidência e gravidade. A retinopatia diabética apresenta comportamento diferente nos pacientes insulino-dependentes, sendo que o controle metabólico adequado tende a retardar o aparecimento e diminuir a gravidade das alterações fundoscópicas que, no entanto, quando já existentes não se modificam significativamente com a normalização da glicemia.

Cuidados
A associação da hipertensão arterial, nefropatia, gravidez e fumo podem piorar o prognóstico. Como a acuidade visual pode estar preservada temporariamente, mesmo nas formas mais severas da retinopatia, os pacientes devem ser orientados sobre a existência e riscos da doença e que somente o controle oftalmológico periódico pode propiciar sua detecção e tratamentos precoces, com conseqüente melhor prognóstico para preservação da visão. Todos os diabéticos devem ser submetidos a exame oftalmológico completo com atenção especial a oftalmoscopia direta e indireta e biomicroscopia do fundo do olho com dilatação pupilar. Deve-se fazer avaliações anuais, quando os resultados forem normais, mas os controles periódicos devem ser freqüentemente complementados com retinografia e angiofluoresceinografia e realizadas em intervalos mais curtos se existirem alterações compatíveis com retinopatia diabética, com ou sem baixa visão.

Complicações
A retinopatia diabética pode ser: tipo simples, caracterizada pela presença de microaneurismas, hemorragias superficiais ou profundas, edema de retina, precipitado lipídicos, exsudatos moles e zonas de não perfusão capilar e tipo proliferativa, caracterizada por neovascularização do disco óptico, retina e/ou vítreo.


Tratamento
Não há evidências de ação eficaz , até o momento, de que qualquer tratamento clínico seja profilático ou curativo através da utilização de diversas drogas, sendo que apenas a fotocoagulação tem mostrado bons resultados na prevenção e terapia de alterações retinianas que predispõem à baixa visual reversível. O tratamento mais utilizado é a fotocoagulação com raio laser, sendo que as principais indicações são relacionadas à terapia de edema de mácula, da zona de não perfusão capilar, que leva a neovascularização; e da proliferação fibro-vascular, que leva à hemorragia e tração vítreo-retiniana.

A maculopatia é mais comum nos pacientes insulino independentes e a neovascularização nos insulino-dependentes. O tratamento pode ser cirúrgico através da vitrectomia, quando há hemorragia vítrea persistente e recindivate, ou quando há descolamento tradicional da retina ou distorção da região peri-papilar e do pólo posterior.

MANTER UM BOM CONTROLE DA GLICEMIA É FUNDAMENTAL PARA EVITAR COMPLICAÇÕES NA RETINA.

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O que É Neuropatia Diabética ?

Neuropatia diabética é uma doença nos nervos causada pelo diabetes. Os sintomas da neuropatia incluem adormecimento e às vezes dor nas mãos, pés, ou pernas. Os danos nos nervos causados pelo diabetes também podem conduzir a problemas com órgãos internos, tais como o trato digestivo, coração, e órgãos sexuais, causando indigestão, diarréia ou constipação, vertigem, infecções na bexiga, e impotência. Em alguns casos, neuropatias podem causar queimações e também provocar perda de peso. Pode acontecer também depressão. Enquanto alguns tratamentos são pesquisados, ainda é preciso entender como o diabetes afeta os nervos e achar tratamentos mais eficazes para esta complicação.

Sistema cardiovascular

A Neuropatia Autonômica pode afetar o sistema cardiovascular que controla a circulação do sangue ao longo do corpo. Danos neste sistema interferem com os impulsos dos nervos de várias partes do corpo que sinalizam a necessidade de sangue e regulam a pressão sanguínea e as batidas do coração. Como resultado, a pressão sanguínea pode abaixar subitamente, depois de sentar-se ou estar de pé, fazendo uma pessoa sentir-se atordoada, ou até mesmo desmaiar (hipotensão ortostática).

A Neuropatia que afeta o sistema cardiovascular também pode afetar a percepção às dores no coração. As pessoas podem não experimentar angina como um sinal de advertência de doenças no coração ou podem sofrer ataques no coração indolores. Também pode aumentar o risco de um ataque do coração durante uma anestesia geral.

Hipertensão no Diabético

A hipertensão e a diabetes são doenças inter-relacionadas que, se não tratadas, aumentam o risco de doença vascular arterosclerótica (enfartes do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e doença dos membros inferiores). A hipertensão agrava ainda a microangiopatia, principalmente a nefropatia diabética, para a qual é um fator de risco maior. A hipertensão é duas vezes mais comum em diabéticos e aumenta com a idade. No momento do diagnóstico do diabetes, a hipertensão já existe em cerca de 40% dos doentes, o que sugere uma associação de mecanismos entre as duas: a obesidade e resistência à insulina levam à hipertensão e esta agrava a intolerância à glicose. Na maioria dos casos não se encontra uma causa para a hipertensão, é essencial (sem causa removível identificável), em particular na diabetes tipo 2.

No diabetes tipo 1, é muitas vezes devida a nefropatia, que ocorre em uma a cada três pessoas diabéticas com mais de 15 anos de doença, contra apenas uma em cada cinco de diabéticos tipo 2.

Nos diabéticos, a hipertensão sistólica isolada (só elevação da TA máxima) é mais freqüente que nos não diabéticos e constitui também, ao contrário do que se supunha anteriormente, um risco acrescido de complicações cardiovasculares, principalmente de acidente vascular cerebral (trombose ou hemorragia cerebral). Nos casos em que existe neuropatia concomitante, a pressão arterial é mais elevada na posição de decúbito (deitada) podendo haver baixa significativa dos valores ao passar para a posição de pé (hipotensão ortostática).

É muito importante definir grupos especiais de risco que têm a ver com a presença ou não de outros fatores de risco, como a dislipidemia (alterações das gorduras no sangue), o tabaco, o excesso de peso e a inatividade física. Está provado que se conseguem reduções maiores do risco cardiovascular só deixando de fumar do que só tratando a hipertensão com drogas. A presença de proteínas na urina (proteinúria), mesmo em pequenas quantidades (microalbuminúria), é um marcador de risco ao qual deve ser dado a maior atenção e que deve fazer parte do controle habitual do diabético hipertenso.

Os níveis de pressão arterial desejáveis no diabético são substancialmente inferiores ao da população em geral, 130/85 mmHg segundo as recomendações internacionais e com um máximo aceitável de 140/90 mmHg. Estas recomendações sugerem que a pressão arterial deve ser avaliada pelo menos de 3-3 meses, quando estabilizada e de forma mais freqüente (uma ou duas vezes por semana) se estiver instável. O controle deve ser feito em conjunto com o autocontrole do diabetes já que valores elevados de glicemia ou de TA têm impacto recíproco. Hoje, pode-se ainda recorrer a aparelhos mais sofisticados de medição ambulatorial de pressão arterial (MAPA) que permitem a avaliação ao longo de 24 horas ou mais, definição do perfil ao longo do dia e noite e correlacionar a pressão arterial com diversas atividades e a toma dos medicamentos.

Cetônicos


Antes de qualquer coisa, precisamos saber o que significa a presença de cetonas na urina, uma vez que, em condições normais e no diabético bem controlado, simplesmente não existem cetonas na urina. No diabético bem controlado, assim como nos não-diabéticos, a célula utiliza os açúcares como fonte de energia. Quando não há insulina suficiente para permitir a entrada de açúcares nas células, estas começam a queimar gorduras para satisfazer as necessidades de energia celular. E as cetonas são exatamente o resultado da queima dessas gorduras. Portanto, a presença de cetonas na urina (cetonúria) significa que o diabetes já está bastante descontrolado e que esse descontrole já dura algum tempo. É um sinal de alarme de que a situação metabólica está fora de controle. Apresentando cetonas na urina, você deve informar seu médico e procurar descobrir, ao mesmo tempo, o que está acontecendo de errado no controle glicêmico, pois a situação geralmente exige correções importantes de conduta terapêutica. A presença de cetonas na urina já é um sinal de alarme.

Quando fizer os testes de cetonúria?

Os testes de cetonúria são indicados sempre que os níveis glicêmicos estiverem muito altos
(glicemia acima de 250 mg). Além disso, todas
as situações que possam afetar o controle glicêmico (intercorrências médicas, estresse
físico e emocional, etc.) podem requerer um
teste de cetonúria.

visite o site oficial para o diabetes...apoio Saúde BIAZI

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7/9/2002 -London News

Londres (Reuters) - Cientistas australianos produziram minúsculas partículas
de insulina que parecem ser mais eficazes do que a normal. Se a tecnologia for
tão boa quanto parece,
cientistas acreditam que poderá reduzir a sua escassez nos países em
desenvolvimento, pois os diabéticos não precisariam de uma quantidade
tão grande da substância.

A nova insulina foi desenvolvida pela Universidade Deakin, perto de Melbourne,
e pela companhia Eiffel Technologies.

"Se a tecnologia da Eiffel for mais eficiente, ela será muito importante",
disse Paul Zimmet, diretor do Instituto Internacional de Diabete, da Universidade Monash,
na Austrália, à revista New Scientist na quarta-feira.
A técnica reduz a insulina a minúsculas partículas com menos de 100 nanômetros.
Um nanômetro é um bilhão de vezes menor que um metro.
Em estudos com a nova insulina, ratos precisaram apenas de um terço da dosagem normal.
A nova forma de insula também foi eficaz por mais tempo, dando esperanças de
que os diabéticos poderiam reduzir o número de injeções diárias.
Os cientistas não sabem por que a nova insulina é mais eficaz e tem efeito mais prolongado.
Eles acreditam, no entanto, que isso ocorra devido a sua configuração química.
Christine Cussen, chefe da Eiffel, acha que a tecnologia também poderia melhorar a
disponibilidade de outras drogas.
"E como as partículas são tão pequenas, até seria possível nos livrarmos das injeções e
fornecermos drogas como a insulina por adesivos na pele, ou inaladores nasais ou orais."

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